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Quase todos os jogadores do Brasil já estão nos Estados Unidos para o amistoso de amanhã contra a seleção americana. Os primeiros a desembarcar foram Mano Menezes — com sua comissão técnica — e o quarteto santista Robinho, Neymar, André e Ganso. Logo em seguida, junto com a comissão médica vieram o atacante Diego Tardelli, o zagueiro Réver e os goleiros Victor, Renan e Jefferson. Foram direto para um hotel na cidade de Hoboken, em Nova Jersey.
O treinador chegou bem humorado e com poucas palavras. Quando indagado sobre como foi o voo disse apenas que “subiu, desceu, foi tranquilo”. Já os jogadores demonstraram ansiedade, apesar de querer escondê-la. “Quando desembarquei fiquei um pouco ansioso, mas acho que é normal, estou tranquilo”, disse o goleiro Renan, orgulhoso por ser o primeiro goleiro de Santa Catarina a chegar à Seleção. Já o experiente Victor, que retorna depois de ficar de fora da Copa, falou da expectativa de ser o titular no amistoso:
“Tenho expectativa de jogar, apesar de os outros serem ótimos goleiros, mas agora é me preparar pois se a oportunidade vier tenho que abraçá-la da melhor forma.”
Os outros jogadores foram chegando aos poucos no restante do dia — muitos sozinhos e de limousine — e cerca de uma dezena de torcedores, fez plantão durante a tarde.
Em muitos casos, os torcedores não sabiam quem era o jogador para quem estavam pedindo autógrafos e fotos. Foi o que aconteceu quando chegou o meia Ederson (Lyon) que distribuiu sorrisos, simpatia, mas não era conhecido pelos brasileiros que estavam no hotel.
Feliz com a convocação, definiu — para quem não conhece seu trabalho — qual é o seu melhor rendimento em campo: “Sou meia ofensivo. No Lyon tenho jogado em várias posições, mas onde eu tenho rendido melhor é atrás de um atacante, chegando para definir as jogadas ou até criando as jogadas no meio campo”, disse Ederson. O jogadores Jucilei, Hernanes e Rafael chegam hoje aos Estados Unidos.
A delegação da selecção brasileira formada pela equipa técnica e jogadores que actuam no Brasil chegou este domingo a Nova Iorque. Terça-feira há jogo com a selecção dos EUA.
O novo técnico Mano Menezes, que sucede a Dunga, viajou de São Paulo com Robinho, Ganso, André e Neymar, enquanto do Rio seguiram Jefferson, Victor, Renan, Rever, Diego Tardelli e a equipa médica. Jucilei e Hernanes irão mais tarde.
Está previsto que toda a comitiva se reúna no Hotel W Hoboken, onde se vão apresentar os jogadores que actuam em clubes europeus, entre eles o benfiquista David Luiz e Ramires – são eles Daniel Alves, Rafael, Thiago Silva, Henrique, Marcelo, André Santos, Lucas, Ederson, Carlos Eduardo e Alexandre Pato.
Esta madrugada e segunda-feira haverá treinos no New Meadowlands Stadium, em New Jersey.
Em sua primeira convocação, o técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes chamou algumas caras novas para o amistoso contra os Estados Unidos, que será disputado em Nova Jersey, na próxima terça-feira. Ao lado de alguns nomes aclamados pela torcida, como Neymar e Paulo Henrique Ganso, o meio-campista Ederson, 24 anos, que defende o Lyon da França desde 2008, surge como um jogador em segundo plano.
O jogador não é muito conhecido pela torcida brasileira, uma vez que praticamente toda a sua carreira foi construída no futebol francês. O jogador concedeu entrevista ao site oficial da Fifa e disse que a convocação foi algo “inesperado”, mas que espera aproveitar a chance.
“Mano Menezes me ligou para saber como eu estava fisicamente. Porque a temporada europeia ainda não começou. Mas não imaginava que estaria na lista. Eu estava em Londres (no dia da convocação), meu irmão me ligou e disse que eu estava convocado. Quando cheguei em casa toda a minha família estava comemorando”, disse o atleta.
Questionado sobre jogar uma Copa do Mundo, o atleta disse que é o sonho de todo atleta, e ressaltou o fato do próximo Mundial ser disputado no Brasil.
“Todo jogador sonha com uma Copa do Mundo, especialmente pelo fato da próxima ser no Brasil. Mas tenho um longo caminho pela frente. Tenho que continuar fazendo um bom trabalho pelo clube, dessa maneira vou ser chamado (para a Seleção) outras vezes. Esse é o meu objetivo a longo prazo. O resto virá naturalmente”, afirmou o jogador com passagem pelo Nice.
O jogador é muito conhecido na França, mas não tem a mesma popularidade com os brasileiros, uma vez que saiu do país com apenas 17 anos. Mas o meio-campista espera conquistar o respeito da torcida brasileira.
“As pessoas não me conhecem bem no Brasil porque saí muito cedo. Mas a melhor maneira de ser reconhecido é jogando bem, e ajudando a Seleção. Estou indo para mostrar para os torcedores o que sei fazer com a bola nos pés”, finalizou o jogador.
11 uncapped players were named by the new Brazil coach Mano Menezes on Monday in a Seleção squad that included just four survivors from the FIFA World Cup™. Daniel Alves, Ramires, Thiago Silva and Robinho were the only South Africa 2010 participants to remain in place for next month’s friendly against USA, a match that will now be without the likes of Kaka, Julio Cesar, Luis Fabiano and Maicon. Among the most high-profile beneficiaries of the Menezes revolution were Santos stars Paulo Henrique Ganso and Neymar, while goalkeepers Jefferson, Renan and Victor, defenders Rafael, David Luis and Rever, midfielders Ederson and Jucilei, and striker Andre also received their first-ever call-up to the national team.
O que era visto como quase impossível no início da temporada se tornou factível no final. O Lyon corre sério risco de perder a sua hegemonia no Campeonato Francês. A vantagem dos adversários locais e as desilusões na competição já fazem a equipe pensar no futuro e as apostas estão concentradas em Éderson. O meia-atacante brasileiro, de 23 anos, é preparado para herdar o ‘trono’ de Juninho Pernambucano, que reinou sozinho durante sete anos.
O ano conturbado do Lyon se encerra com o ‘prêmio de consolação’, como o título francês era encarado após as seguidas decepções na Liga dos Campeões, longe de ser alcançado. Olympique de Marselha e Bordeaux têm 71 pontos, enquanto o atual heptacampeão soma 64, com apenas três rodadas a serem disputadas. As circunstâncias fazem Juninho admitir que as chances de renovar o título são ínfimas.
“Ainda temos chances, mas claro que são muito mais difíceis. Os times que estão na nossa frente têm vencido, mas vamos lutar”, promete o meia, ‘responsável’ pela contratação de um dos jogadores de maior futuro para a equipe: Éderson. Então defendendo o Nice, o atleta recebeu uma ligação do capitão do Lyon, que contou sobre o interesse e os projetos do clube. Com o título mundial sub-17 no currículo, o jovem se transferiu no início desta temporada e já ganhou lugar cativo entre os titulares.
Apesar de reconhecer que terá a missão de comandar o Lyon em um futuro próximo, Éderson ressalta a importância de Juninho dentro de campo. “Sempre disse que não quero tomar o lugar ou substituir o Juninho no Lyon, mas todo mundo insiste nisso. Sou muito feliz em jogar do lado dele, que é capaz de decidir a partida a qualquer momento. Se um dia conseguir repetir o que o Juninho fez aqui, estarei muito honrado”, revela o meia-atacante, revelado pelo RS Futebol.
Com pequenas chances no Francês, Éderson lista os equívocos do Lyon na temporada. “O elenco sofreu com lesões e mudanças. O Fred fez muita falta ao time nos últimos jogos. Também demos muita atenção à Liga dos Campeões e perdemos chances de abrir vantagem que poderia ser fundamental no final do campeonato”, explica Éderson, que aponta um fator inusitado que também atrapalhou a equipe: a pressão da imprensa francesa.
“A imprensa sempre foi contra o Lyon. Para valorizar o campeonato, eles falam que Olympique e Bordeaux farão algo fantástico se vencer o campeonato”. O discurso de Éderson ganha eco com as declarações de Juninho Pernambucano quando questionado sobre o assunto. “Infelizmente, lutam e fazem de tudo para derrubar o Lyon. Os clubes da capital e das cidades do sul sempre têm mais força para derrotar uma equipe como a nossa. Mas isto ia acontecer mais cedo ou mais tarde”, resigna-se.
O ano para se esquecer do Lyon ganhou mais um capítulo nesta quarta-feira, quando Fábio Santos teve o seu contrato rescindido com o clube. Após ser substituído contra o Valenciennes, o meia se desentendeu com o técnico Claude Puel. O elenco teve que conter os ânimos para que a discussão não acabasse em briga. Éderson minimiza o episódio, mas confirma que o time teve dificuldades para se adaptar ao estilo do treinador, que chegou em junho de 2008.
“O Fábio Santos é muito competitivo e se desentendeu com o treinador, mas isso não afetou o grupo. Um fator que dificultou foi o estilo do treinador, que é diferente. Mas é preciso passar por isso para fazer o melhor nos jogos que restam na competição”, encerra o meia, que explica que a maioria torcida, apesar de surpresa com o desfecho inesperado do Francês para o Lyon, ainda está com a equipe.
Auteur du premier but de Lyon face à Sochaux (2-0) le 22 mars à Gerland, le Brésilien Honorato Ederson se présente comme une nouvelle solution pour l’entraîneur Claude Puel qui l’avait titularisé au poste d’avant-centre pour décaler Karim Benzema sur l’aile gauche.
Ce dernier, en proie au doute, fait l’objet d’un marquage plus serré que l’an dernier lorsqu’il évolue isolé en pointe et n’a plus marqué depuis le 21 février à Nancy (2-0). Son compteur reste bloqué à douze buts en Ligue 1.
Puel avait notamment justifié ce choix de décaler Benzema sur un côté en expliquant que cela devait lui permettre de “retrouver des repères”.
Depuis le départ de Fred à Fluminense (1re div. brésilienne), le choix entre les avant-centres lyonnais s’est considérablement réduit.
Pour évoluer en pointe, il ne reste plus dans l’effectif, outre Benzema, que Frédéric Piquionne (30 ans, 16 matches, 1 but), qui peine à trouver ses marques, et le jeune Yannis Tafer (18 ans, 3 matches, 0 but), encore en apprentissage.
De son côté, Ederson, 23 ans, a retrouvé un poste d’avant-centre qu’il avait occupé lorsqu’il était jeune au Brésil, mais qu’il avait abandonné à l’âge adulte pour se convertir en milieu offensif, sur les conseils de ses entraîneurs qui jugeaient son physique trop limité pour jouer devant.
“Je ne sais pas si je vais retrouver cette position mais je demeure à la disposition de l’entraîneur”, a-t-il déclaré cette semaine. Lors des derniers entraînements, il a souvent travaillé comme avant-centre.
“Face à Sochaux, je me suis senti bien à ce poste. J’y ai pris du plaisir, surtout parce que tout le monde m’a fait confiance”, assure l’ancien Niçois, transféré en janvier 2008 pour 14 millions d’euros mais arrivé à Lyon cet été seulement après avoir été prêté six mois à l’OGCN.
“J’ai également parlé avec Bernard Lacombe et Sonny Anderson qui ont fait des merveilles à ce poste. Ils m’ont conseillé et j’ai essayé de mettre en application ce qu’ils m’ont dit, notamment dans ma façon de frapper le ballon”, explique Ederson.
“L’entraîneur aussi m’a demandé de mettre plus de force dans mes tirs pour offrir le moins de chance possible au gardien. Auparavant, j’enroulais le ballon et tentais plutôt de le placer. C’est ce que je travaille et cela commence à payer”, ajoute le Brésilien, dont le bilan est de cinq buts en 36 matches, dont quatre depuis le début 2009.
L’an prochain, Honorato Ederson pourra prétendre à la nationalité française après cinq ans passés sur le territoire national.
“Mais cela ne signifie pas pour autant que jouerai en équipe de France. Je ne dis pas que je ne porterai jamais le maillot des Bleus parce qu’en football, on ne sait jamais ce qui peut arriver”, souligne-t-il.
“Je suis actuellement brésilien et j’espère donc un jour être sélectionné dans l’équipe du Brésil comme je l’ai été avec les moins de 17 ans. Nous verrons dans un an, mais pour l’heure je suis un joueur de l’OL qui fait tout pour être appelé par le sélectionneur brésilien et j’ai encore beaucoup de choses à montrer pour y parvenir”, conclut-il.
Un Brésilien en Bleu ? Pourquoi pas, car le Lyonnais Honorato Ederson y songe sérieusement. Interrogé par L’Equipe sur la possibilité d’intégrer l’équipe de France, il ne dirait pas forcément non : «Après cinq ans passés en France, je suis en droit de demander la nationalité française. Mon objectif suprême est de revêtir le maillot de la Seleçao, mais je pourrais aussi prétendre jouer avec les Bleus. Jusqu’à aujourd’hui, je n’ai jamais reçu de demande officielle mais vous savez bien qu’en football tout est possible. Si un jour je suis confronté à cette question, il faudra que j’analyse les avantages et les inconvénients.»
Ederson, champion du monde des moins de 17 ans avec la Seleçao, a disputé cette saison avec l’OL 26 rencontres de Ligue 1 et inscrit 5 buts.
ederson.wordpress.com 